E a volta Goliárdica a Portugal 2010, continua em bom ritmo, desta vez a sede pelo néctar que alimenta qualquer Goliardo levou-nos até ao sopé dos Montes Hermínios.
O pelotão já vai bastante desfalcado nesta altura da época, quer a razão seja o ano duro com etapas de altíssimo nível quer seja pela etapa rainha deste ano estar bastante próxima, já no dia 23 do mês de Outubro. Contudo 4 bravos resistentes iniciaram o périplo pelos caminhos de Portugal ao encontro do quinto Goliardo que iria ser o anfitrião da noite.
Chegada a Oliveira do Hospital, o ponto de encontro foi, como não podia deixar de ser, o primeiro local que vendesse o tão afamado néctar... E quando se ouviu "5 minis se faz favor" logo os sorrisos se rasgaram, Tó Mané, Leandro, Tiago, Filipe e eu saciamos então a nossa sede.
De seguida e como estávamos no local certo fomos provar algumas iguarias da terra, um bom presuntinho e um queijinho da serra sabem sempre bem quando acompanhados por uma amena cavaqueira e regados por uma bela jeropiga caseira com que o nosso albicastrense nos presenteou.
Sabendo da nossa presença no município, jovens da terra achando estar à nossa altura desafiaram-nos para um duelo futebolístico, hora e meia de magia chegou para mostrar que podíamos ter ganho o jogo quando quiséssemos, mas não quisemos desmoralizar a jovem prole que via em nós um modelo a seguir. Perdemos modestamente por um golo com a promessa que voltaremos para ensinar mais uns truques.
Mas a noite aproximava-se a passos largos e a sede pelo néctar voltava a apertar. Depois de uma breve passagem pela casa do anfitrião para o banho necessário e pela obrigatória repetição do degustar das iguarias autóctones lá nos encaminhamos para o restaurante. Entre dois dedos de conversa lá se foi aviando umas fêveras grelhadas e aviando o tinto e o branco que vinha para a mesa...
Terminado o repasto já o nosso anfitrião nos guiava pelas ruas de Oliveira em busca de mais uma bica que debitasse o néctar dourado.... Entre minis lá se foi recordando os tempos de juventude e digo juventude pois alguns membros da nossa honrada tertúlia chegaram a conclusão que os 30 estão aí à porta...
Estava a chegar o auge da noite, aquela em que as línguas enrolam e a visão começa a turvar. Tivemos conhecimento que havia Espíritos à solta nesta noite e lá fomos nós à procura deles...
Chegamos ao sítio que para mim foi o maior mistério da noite... Toda a gente sabe que os espíritos são uma entidade incorpórea não é verdade? Então não entendi porque a discoteca se chamava Espíritos se o que não faltava por lá era corpos com muita chichinha à mostra... E que belos corpos que por lá se viram...
Mas tudo o que é bom acaba depressa estava na hora de sermos exorcizados e deixar os Espíritos. A fome começou a apertar e lá nos dirigimos para os famosos restaurantes de beira de estrada... Estava a falar das roulotes nada de confusões. E eis que à falta do nosso poeta de serviço (Rafa! finos a 4,5€ =S), e talvez influenciado pelo espíritos da noite o saudoso Zé Manel volta a incorporar o Tó Mané e a frase da noite surge quando já ninguém esperava... "tem bordas? O que ia agora era um ensopado de bordas" como não havia tivemos que nos contentar com os hambúrguer e o cachorro da praxe.
E lá fomos nós para casa, mas para não pensarem que os Goliardos são desprovidos de qualquer sensibilidade e sentido de responsabilidade cívica verão que o próximo passo da nossa etapa mostra o quão errado estão. Há muito que estávamos preocupados com as notícias de filas de trânsito intermináveis em Oliveira do Hospital, façam-me um favor agora, liguem vossos rádios, apanhem a informação de trânsito e digam-me o que ouvem! Nada meus amigos, isto porque durante a noite os Goliardos presentes encetaram a árdua tarefa da reorganização da sinalização de trânsito e com provas dadas já que hoje já não se fala do trânsito infernal de Oliveira do Hospital.
Finda a noite voltamos para o conforto do lar Oliveirense, onde passamos uma noite com o sentido de dever cumprido.
No dia seguinte nada como um reconfortante almoço em família, antes de iniciar a viagem de regresso.
Ficam aqui os meus agradecimentos, mas que por certo os outros Goliárdos subscreveram, ao Tiago e a toda a sua família pela hospitalidade, pelo lanche, pelo almoço e pela boa companhia.
Fábio Cunha
O pelotão já vai bastante desfalcado nesta altura da época, quer a razão seja o ano duro com etapas de altíssimo nível quer seja pela etapa rainha deste ano estar bastante próxima, já no dia 23 do mês de Outubro. Contudo 4 bravos resistentes iniciaram o périplo pelos caminhos de Portugal ao encontro do quinto Goliardo que iria ser o anfitrião da noite.
Chegada a Oliveira do Hospital, o ponto de encontro foi, como não podia deixar de ser, o primeiro local que vendesse o tão afamado néctar... E quando se ouviu "5 minis se faz favor" logo os sorrisos se rasgaram, Tó Mané, Leandro, Tiago, Filipe e eu saciamos então a nossa sede.
De seguida e como estávamos no local certo fomos provar algumas iguarias da terra, um bom presuntinho e um queijinho da serra sabem sempre bem quando acompanhados por uma amena cavaqueira e regados por uma bela jeropiga caseira com que o nosso albicastrense nos presenteou.
Sabendo da nossa presença no município, jovens da terra achando estar à nossa altura desafiaram-nos para um duelo futebolístico, hora e meia de magia chegou para mostrar que podíamos ter ganho o jogo quando quiséssemos, mas não quisemos desmoralizar a jovem prole que via em nós um modelo a seguir. Perdemos modestamente por um golo com a promessa que voltaremos para ensinar mais uns truques.
Mas a noite aproximava-se a passos largos e a sede pelo néctar voltava a apertar. Depois de uma breve passagem pela casa do anfitrião para o banho necessário e pela obrigatória repetição do degustar das iguarias autóctones lá nos encaminhamos para o restaurante. Entre dois dedos de conversa lá se foi aviando umas fêveras grelhadas e aviando o tinto e o branco que vinha para a mesa...
Terminado o repasto já o nosso anfitrião nos guiava pelas ruas de Oliveira em busca de mais uma bica que debitasse o néctar dourado.... Entre minis lá se foi recordando os tempos de juventude e digo juventude pois alguns membros da nossa honrada tertúlia chegaram a conclusão que os 30 estão aí à porta...
Estava a chegar o auge da noite, aquela em que as línguas enrolam e a visão começa a turvar. Tivemos conhecimento que havia Espíritos à solta nesta noite e lá fomos nós à procura deles...
Chegamos ao sítio que para mim foi o maior mistério da noite... Toda a gente sabe que os espíritos são uma entidade incorpórea não é verdade? Então não entendi porque a discoteca se chamava Espíritos se o que não faltava por lá era corpos com muita chichinha à mostra... E que belos corpos que por lá se viram...
Mas tudo o que é bom acaba depressa estava na hora de sermos exorcizados e deixar os Espíritos. A fome começou a apertar e lá nos dirigimos para os famosos restaurantes de beira de estrada... Estava a falar das roulotes nada de confusões. E eis que à falta do nosso poeta de serviço (Rafa! finos a 4,5€ =S), e talvez influenciado pelo espíritos da noite o saudoso Zé Manel volta a incorporar o Tó Mané e a frase da noite surge quando já ninguém esperava... "tem bordas? O que ia agora era um ensopado de bordas" como não havia tivemos que nos contentar com os hambúrguer e o cachorro da praxe.
E lá fomos nós para casa, mas para não pensarem que os Goliardos são desprovidos de qualquer sensibilidade e sentido de responsabilidade cívica verão que o próximo passo da nossa etapa mostra o quão errado estão. Há muito que estávamos preocupados com as notícias de filas de trânsito intermináveis em Oliveira do Hospital, façam-me um favor agora, liguem vossos rádios, apanhem a informação de trânsito e digam-me o que ouvem! Nada meus amigos, isto porque durante a noite os Goliardos presentes encetaram a árdua tarefa da reorganização da sinalização de trânsito e com provas dadas já que hoje já não se fala do trânsito infernal de Oliveira do Hospital.
Finda a noite voltamos para o conforto do lar Oliveirense, onde passamos uma noite com o sentido de dever cumprido.
No dia seguinte nada como um reconfortante almoço em família, antes de iniciar a viagem de regresso.
Ficam aqui os meus agradecimentos, mas que por certo os outros Goliárdos subscreveram, ao Tiago e a toda a sua família pela hospitalidade, pelo lanche, pelo almoço e pela boa companhia.
Fábio Cunha